Neste artigo abordamos os desafios que as mulheres sofrem no meio em que estão grande parte dos homens no poder, o meio corporativo. Ganhos ocorreram a passos muito lentos ao longo dos séculos e muitos ainda estão por vir. Leia e se surpreenda com o “retrato” dos avanços neste cenário!

Mulheres no Meio Corporativo e seus Desafios

A mulher brasileira em sua história, lutou muito para conquistar os seus direitos trabalhistas. A partir da Primeira Guerra Mundial, a necessidade de mão de obra feminina, apoiou na mudança desse cenário.

De 1827, até os dias atuais, a mulher vem galgando seu espaço e muito ainda tem por vir para uma igualdade real.

Imagine você, homem ou mulher, não poder estudar além do ensino fundamental, não ter direito a assistência médica e, não poder votar. São direitos hoje considerados básicos.

Tão grave também é não poder trabalhar sem autorização do marido, não ter direitos trabalhistas, não ter direito a herança, não poder portar um cartão de crédito e não poder se divorciar. São direitos conquistados que hoje fica inimaginável as mulheres não possuírem.

Não tão distante, somente em 1988, a Constituição passou a reconhecer as mulheres como iguais aos homens, igualdade essa questionável quando ainda é explícita a desigualdade salarial entre gêneros, o assédio sexual, o feminicídio e a importunação sexual feminina que só foi instituída como crime em 2018.

Estamos em 2022 e as mulheres são a maioria com curso superior completo em nosso país, como também ingressando em Faculdades antes ocupadas somente por homens.

De acordo com o IBGE -Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 54,5% das mulheres brasileiras integram a força de trabalho do país, 15% a mais do que no restante do mundo.

Por mais que a história revele diversas conquistas femininas no mercado de trabalho, ainda existem muitos desafios e problemas a serem ultrapassados.

• Salários inferiores aos homens. O Brasil ocupa o 130º lugar em igualdade salarial entre os demais países.
• A demissão após o retorno da Licença Maternidade.
• Alguns empregadores não confiam em mulheres para os cargos ditos masculinos como: de Liderança, TI e Engenharia por exemplo.
• O assédio moral e sexual ainda é presente nas organizações.

Com tantas conquistas e desafios, pode ser difícil para a mulher tentar se encaixar no mercado de trabalho.

Um relatório do Fórum Econômico Mundial de 2019, mostra que “se continuarmos na evolução das pautas relativas à participação da mulher no mercado de trabalho como estamos hoje, a igualdade de só se dará no ano 2276”.
O cenário da mulher no mercado de trabalho é bem melhor do que era em décadas passadas, porém, ainda existem barreiras a serem superadas e vencer desafios faz parte do dia a dia das mulheres.

Quais conquistas ainda faltam?

A implantação do ESG – Ambiente, Social e Governança, pode ajudar a tornar a equidade de gênero, uma questão prioritária. O que pode vir por aí é a criação de cotas para mulheres em cargos de comando. É uma das iniciativas que vêm sendo discutidas e que podem amenizar a baixa equidade nas empresas. A inserção dos fatores psicossociais na NR-1, podem apoiar a diminuição e/ou penalização do assédio moral e sexual que as mulheres passam no meio corporativo.

Os maiores problemas que as mulheres vivem hoje não estão necessariamente ligados à falta de direitos e sim ao cumprimento dos direitos já conquistados. Acompanhem as evoluções, pois muito mais tem por vir!

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